A sonda chinesa Chang’e-6 retornou à Terra nesta terça-feira (25), trazendo as primeiras amostras do lado escuro da Lua.
A cápsula de retorno pousou na área designada na região da Mongólia Interior, no norte da China. A missão foi considerada um sucesso pela Administração Espacial Nacional da China (CNSA).
Missão complexa
A Chang’e-6 é uma das missões mais complexas da China. Lançada em 3 de maio, a sonda passou por diversas fases, incluindo a transferência Terra-Lua e a separação do módulo pousador na Lua.
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Com o apoio do satélite Queqiao-2, o módulo pousou na Bacia do Polo Sul-Aitken, no lado oculto da Lua, no dia 2 de junho, e coletou amostras. Em 4 de junho, o módulo ascensor decolou da Lua com as amostras e transferiu-as para o módulo retornador.
Da Lua para a Terra: o retorno da sonda
A combinação orbitador-retornador passou 13 dias em órbita lunar, aguardando a oportunidade certa de retornar à Terra. Depois de completar duas manobras de transferência Lua-Terra e uma correção orbital, o retornador se separou do orbitador e entregou as amostras à Terra.
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“A missão Chang’e-6 é um marco na exploração lunar e ajudará a entender melhor a evolução da Lua”, disse Yang Wei, do Instituto de Geologia e Geofísica da Academia Chinesa de Ciências.
“Novas amostras levarão inevitavelmente a novas descobertas. O fascínio pela Lua está enraizado na cultura chinesa ao longo dos tempos, como evidenciado pela narrativa mitológica de Chang’e, uma jovem que viajou e reside na Lua. Agora, os cientistas chineses estão ansiosamente esperando a oportunidade de contribuir para a ciência lunar”, acrescentou Yang.
Com informações da agência de notícias Xinhua.
Jornalista pioneiro no campo da internet brasileira, Mario Cavalcanti começou a trabalhar com conteúdo online em 1996, tendo passado por portais de destaque como Cadê?, StarMedia Brasil, iBest, Globo.com e Click21. Gosta de assuntos como mistérios, criptozoologia, expedições e descobertas científicas. É editor do portal Mundo & História.